“A Segurança para Um Mundo Superconectado” será o tema da conferência internacional de cibersegurança, que acontece nos dias 25 e 26 de julho, em SP; Evento pretende mostrar como produtos podem causar uma disrupção digital, trazendo riscos para a sociedade

Foram abertas as inscrições para a terceira edição do Cyber Security Summit Brasil, maior e mais importante conferência internacional de cibersegurança. O evento, que acontece entre os dias 25 e 26 de julho, no Rooftop 5 & Centro de Convenções do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, terá como tema “A Segurança para Um Mundo Superconectado”.

O professor, especialista em segurança cibernética e curador da conferência, Ricardo Tavares, explica que a proposta desta edição é mostrar como a segurança cibernética se tornou um assunto tão importante que está presente no dia a dia de todos. “Vamos para além da proteção de empresas, pois a cibersegurança passa a ser necessária para proteger vidas. O que queremos mostrar neste evento é justamente isso: como os produtos estão fazendo uma disrupção digital e trazendo riscos. No evento, não vamos apenas abordar como esses riscos impactam o dia a dia das pessoas, mas, sim, como afetam o contexto de toda uma sociedade”.

Dentre as novidades deste ano, o Cyber Security Summit Brasil promete abordar assuntos inéditos como ataques cibernéticos a carros, a equipamentos médicos, além de controle do sistema de indústrias, master plano de incidentes cibernéticos (gerenciamento de crise) e muitas outros temas sobre defesa de hacking, proteção de dados e informação, além de tendências deste mercado.

“Assim, como na primeira edição - que abordamos com ineditismo regulamentações como o GDPR, antecipando processos e riscos -, pretendemos fazer neste ano. Fomos buscar, em todo o mundo, os principais tópicos em discussão pela comunidade global de cibersegurança”, explica Rafael Narezzi, fundador e idealizador do evento.

Para o primeiro dia, a conferência contará com palestras dos maiores experts do Brasil e mundo, como mestres, doutores, Forças Armadas, representantes de Agências Internacionais de Segurança e grandes estudiosos, com múltiplas sessões com conteúdo.

Outra grande novidade será o segundo dia da programação, que oferecerá aos participantes 3 workshops de cibersegurança. O primeiro lote já foi aberto e podem se inscrever executivos, diretores e gerentes de empresas, profissionais e estudantes de cibersegurança, representantes de governos e instituições públicas.

O campo da cibersegurança é uma área nova, que emergiu junto com o constate processo de mutação das tecnologias. Por esse motivo, o Cyber Security Summit Brasil 2019 também faz um alerta para empresas, instituições e especialistas: os dias de um profissional de segurança comum chega ao fim e surge uma nova demanda. É preciso ir além das tecnologias e compreender o contexto dos negócios, entender o panorama jurídico de segurança, liderar, representar organizações externamente, comunicar-se com a alta administração, incluindo conselhos e toda a organização. “Esse novo olhar estratégico pretendemos trazer para a próxima edição do Cyber Security Summit Brasil 2019”, acrescenta Rafael Narezzi.

De acordo com a 4CyberSec, empresa de cibersegurança que organiza a conferência, o mercado exigirá cada vez mais que esse profissional de segurança da informação tenha um papel de destaque no crescimento a longo prazo de uma empresa ou instituição. Isso significa que seus planos de defesa e ação sejam baseados na sua aproximação com a alta administração. Ele deve ainda desempenhar um papel significativo na formação da postura e cultura de segurança de uma empresa, tendo se ser um mentor, recrutador e pitch-man - interno e externo.

Narezzi defende que é importante formar e treinar uma próxima geração de guerreiros cibernéticos, para que eles desenvolvam habilidades de rápida adaptação nas defesas de empresas, governos e da população. Métodos e ferramentas arcaicos e fixos de proteção ficarão no passado.

“Eventos como o Cyber Security Summit Brasil servem de ferramentas educacionais para evolução do ciberespaço moderno, na tentativa de melhor equipá-lo com as ferramentas inestimáveis, afim de preencher as lacunas de habilidades existentes, como os vetores de ataques que podem evoluir contra os caminhos de menor resistência”, ressalta o especialista, que foi buscar em universidades internacionais e na comunidade global de cibersegurança o que há de mais novo no tema para realizar a terceira edição da conferência.