Fórum de Acessibilidade 2019
Informações do evento
Sobre este evento
No dia 18 de junho de 2019, o Instituto Moreira Salles realiza o Fórum de Acessibilidade.
ATENÇÃO!
1. Evento gratuito.
2. A inscrição também pode ser realizada pelo aplicativo do eventbrite e, caso não consiga realizá-la por esse site, ligue para 21 3284 7485.
Na mesa "Acessibilidade em museus: convergências entre as políticas culturais e as ações educativas inclusivas", os participantes serão convidados a refletir a respeito das políticas de inclusão e acessibilidade vigentes e como elas contribuem para sanar as dificuldades e estimular a criação de novas estratégias para manter a frequência de seus programas. Contaremos com a presença de representantes do Museu de Arte do Rio, do Museu Oscar Niemeyer, do Museu do Futebol e da Pinacoteca de SP.
Num segundo momento, acontecerá a mesa "Apresentação do processo de elaboração da maquete tátil do IMS Rio". A maquete tátil vem sendo desenvolvida desde 2016 com a consultoria de Amanda Tojal e Cida Leite, e em convênio com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tendo em vista o reconhecimento da casa do IMS Rio como patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro, a área de educação deu início ao programa de acessibilidade voltado inicialmente à sua arquitetura e seu paisagismo. Foram construídos materiais acessíveis que pretendem apresentar às pessoas cegas ou com baixa visão aspectos da arquitetura modernista.
Acreditamos que este será um debate oportuno para a formulação de políticas de inclusão e acessibilidade, destacando a importância de boas práticas de pessoas com deficiência em instituições culturais para a construção de ferramentas de acessibilidade.
Programação
13:00 - 13:30
Recepção dos convidados
Entrega do equipamento de audiodescrição
13:30 - Apresentação Institucional e do Fórum, com Beth Pessoa e Denise Grisnpum
13:40 - Mesa 1: Museus convidados – Acessibilidade em museus: convergências entre as políticas culturais e as ações educativas inclusivas
Convidados Mesa 1: Cristine Pieske (Museu Oscar Niemeyer, Curitiba), Ialê Cardoso (Museu do Futebol, São Paulo), Izabela Pucu (MAR, Rio de Janeiro), Margarete Oliveira (Pinacoteca, São Paulo) e mediação Denise Grinspum (IMS)
15:25: Pausa para o café
15:45 - Mesa 2: Apresentação do processo de elaboração da maquete tátil do IMS Rio
Convidados Mesa 2: Amanda Tojal (consultora em acessibilidade.), Cida Leite (consultora de acessibilidade), Helio Herbst (UFRRJ), Kenji Medeiros (bolsista da UFRRJ), Michelle Vasques (bolsista da UFRRJ) e mediação Jhonny Medeiros (IMS Rio)
17h - Encerramento
Serviço:
Fórum de Acessibilidade
Data: 18 de junho 2019
Horário: de 13h00 às 17h
Local: Auditório
Instituto Moreira Salles - Rio de Janeiro
Mais informações: (21) 3284 7485
Bibliografia:
- Amanda Pinto da Fonseca Tojal: museóloga e Educadora de Museus.Mestre em Artes e Doutora em Ciências da Informação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Consultora em Acessibilidade e Ação Educativa Inclusiva para públicos com deficiências em museus, instituições culturais e ambientais.Docente de cursos de Formação em Acessibilidade Cultural e Ação Educativa Inclusiva. Curadora Artística e Pedagógica da Exposição Itinerante “Sentir pra Ver: gêneros da pintura na Pinacoteca de São Paulo”, desde o ano de 2012. Sócia-presidente da empresa Arteinclusão Consultoria em Ação Educativa e Cultural, desde o ano e 2003.
- Cida Leite: aos 9 anos perdeu totalmente a visão em virtude de glaucoma congênito. Formada em história na UFRJ e Direito na Universidade Estácio de Sá, em 1993, foi aprovada em primeiro lugar no Concurso Público Federal para ocupar a vaga de revisor de Textos Braille no IBC. Exerceu essa função até 1998, quando migrou para os quadros de servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, assumindo concomitantemente os cargos de professora de História e de Técnico Judiciário. É consultora em audiodescrição com formação pelo Instituto Benjamin Constant (2013), Universidade Federal de Pernambuco (2014) e Audio Description Associates, LLC (2015/16). Em 2013 aceitou o convite para ser membro da Comissão de Audiodescrição do Instituto Benjamin Constant. O trabalho de consultoria tem se expandido para as mais diversas áreas como cinema e tv, musicais teatrais, exposições fotográficas e festivais de música.
- Cristine Pieske: graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Gestão Cultural pela Universitat Oberta de Catalunya e Mestre em Relações Internacionais pela Universidad Complutense de Madrid (Espanha). Pós-graduada em Museologia pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Possui MBA em Excelência em Serviços pela Universidade Positivo (Curitiba-PR). É, desde 2012, responsável pela Gestão Museológica do Museu Oscar Niemeyer, onde atua também na concepção e supervisão de projetos para públicos específicos, como “Arte Maiores” (pessoas com mais de 60 anos) e “MON Para Todos” (programa de acessibilidade para pessoas com deficiências).
- Helio Herbst: arquiteto (1990), Mestre (2002) e Doutor (2007) pela FAU/USP. Bacharel em Filosofia (2018) pela UNIRIO. Desde 2009, leciona na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordena o Grupo de Pesquisas em Expressão, Representação e Análise da Forma em Arquitetura e Urbanismo, com o apoio do CNPQ, FAPERJ e Instituto Moreira Salles. Participa com regularidade de diversos fóruns científicos, para os quais desenvolve artigos sobre temas ligados à historiografia do moderno brasileiro. É autor do livro Pelos salões das bienais, a arquitetura ausente dos manuais: contribuições para a historiografia brasileira (1951-1959), em que discute o papel exercido pelas bienais paulistanas para a construção de uma dada narrativa sobre a arquitetura brasileira. Integra, desde janeiro de 2018 a diretoria do DOCOMOMO BRASIL, ONG voltada à documentação e conservação do patrimônio moderno, sendo responsável pela edição do boletim trimestral Docomemos.
- Ialê Cardoso: graduada em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina (1997). Trabalhou como arte-educadora com experiência em educação não formal em instituições culturais e museus (1999-2009). Foi professora de artes na escola Núcleo Aprendizagem e Desenvolvimento, para alunos com deficiência intelectual (2008-2012). Foi coordenadora do Núcleo Educativo do Museu da Casa Brasileira (2009) e, desde 2011, coordena o Núcleo Educativo do Museu do Futebol, tendo como foco principal a formação e a gestão de equipe interdisciplinar e inter-geracional, além da acessibilidade e inclusão. É responsável pelo Programa de Acessibilidade do Museu do Futebol (PAMF), no qual desenvolve ações educativas e criação de materiais para o público, além de projetos, tal como o premiado projeto Deficiente Residente, Aproximações e o Museu Amigo do Idoso. Realiza formações de equipes externas além de palestras e consultorias sobre educação e acessibilidade, tendo já produzido artigos e documentários na área.
- Izabela Pucu: rio de Janeiro, 1979. Artista, curadora, editora, pesquisadora e gestora cultural. Doutora em História e Crítica da Arte PPGAV/EBA/UFRJ. Atual Coordenadora de Educação do Museu de Arte do Rio. Diretora e curadora do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (2014-2016). Professora substituta do Instituto de Artes da UERJ (2008 a 2012). Coordenadora de Projetos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2008 a 2011). Pesquisadora do livro Mario Pedrosa: primary texts, (orgs. Glória Ferreira e Paulo Herkenhoff, MoMA/NY, 2016), organizou os livros Roberto Pontual obra crítica (Prefeitura do Rio/Azougue, 2013), Imediações: a crítica de Wilson Coutinho(Funarte/Petrobrás, 2008) e foi curadora de exposições como, "Bandeiras na praça Tiradentes (2014)"; “Osmar Dillon: não objetos poéticos” (2015), “Relandscape/Repaisagem”, de Ivan Henriques, “A lágrima é só o suor do cérebro”, de Gustavo Speridião (2016), entre outras.
- Kenji Medeiros Sasahara: formando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), foi monitor de Fundamentos para Arquitetura I em 2015 e de Projeto de Arquitetura I em 2017. Desde março do mesmo ano administra remotamente uma empresa americana do ramo educacional, a The Hot Violinist. Estagiou no setor de planejamento arquitetônico e automação hospitalar em 2018, enquanto realizava a elaboração da maquete tátil do IMS Rio.
- Margarete de Oliveira: assistente de coordenação, docente e educadora do Programa Educativo Públicos Especiais (PEPE) do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo desde 2003. Mestre em Museologia pelo Programa de Pós graduação Interunidades em Museologia pela USP em 2015, com a dissertação de mestrado "Cultura e Inclusão na Educação em Museus: processos de formação em mediação para educadores surdo". Museóloga com registo no COREM 4R. Graduada e licenciada em Letras pela USP e Pós-graduada em Praxis Artísticas e Terapêuticas: Interface da Arte e da Saúde pela Faculdade de Terapia Ocupacional da FMUSP. Uma das Premiadas do Prêmio Rumos Itaú Cultural, Educação Cultura e Arte 2008/2010 na área de atuação em Educação não formal. Atuou como educadora no Projeto Museu e Público Especial no MAC-USP (1992 a 2002). Atualmente é consultora na área de acessibilidade na Empresa Fubá Educação Ambiental no projeto PIPE FAPESP (Pesquisa Inovadora a Pequenas Empresas).
- Michelle Vasques: estudante de Arquitetura e Urbanismo (2015) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com mobilidade acadêmica em Engenharia Civil (2018), com ênfase em Engenharia Urbana, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Bolsista de Iniciação Científica (2017) pelo IMS - Instituto Moreira Salles/Sede RJ, na elaboração de maquete tátil para deficientes visuais. Atuou como professora voluntária de Artes (2014), e desde 2013 desenvolve trabalhos artísticos, realizando diversas exposições no Estado de São Paulo (2019).