OFICINA IRRITADA (poetas falam)

OFICINA IRRITADA (poetas falam)

Por IMS Rio

Data e hora

quarta, 24 abr 2019 10:30 até 11:00 GMT-3

Localização

Instituto Moreira Salles

Marquês de São Vicente, 476 Gávea Rio de Janeiro, RJ 22451040 Brazil

Política de reembolso

Reembolsos até 7 dias antes do evento

Descrição

O Instituto Moreira Salles tem um compromisso inequívoco com a diversidade, da constituição de seu acervo às atividades que promove. São exemplos recentes desta orientação as exposições ‘Claudia Andujar: A luta Yanomami’, ‘Seydou Keita, fotógrafo do Mali’, ‘Conflitos: fotografia e violência política no Brasil (1889-1964)’, ‘Corpo a corpo: a disputa das imagens, da fotografia à transmissão ao vivo’ e ‘Naquele tempo, hoje e sempre’, que acaba de ser inaugurada e homenageia Pixinguinha.

É, portanto, com atenção que nos inteiramos das críticas ao evento ‘Oficina Irritada (poetas falam)’. Ainda que a veemência das redes nem sempre favoreça conversas produtivas, reconhecemos a importância desta discussão, razão pela qual decidimos cancelar a realização do evento.


OFICINA IRRITADA
(poetas falam)
fórum de poesia brasileira contemporânea IMS Rio

Dias 7, 8 e 9 de maio de 2019
com
Alberto Martins
Alice Sant'Anna
Ana Martins Marques
André Vallias
Angélica Freitas
Antonio Cicero
Bruna Beber
Fabrício Corsaletti
Francisco Alvim
Laura Liuzzi
Leonardo Gandolfi
Marcos Siscar
Marília Garcia
Nicolas Behr
Paulo Henriques Britto
Rafael Zacca
Sylvio Fraga Neto
Yasmin Nigri

mediação
Celia Pedrosa e Eduardo Coelho
idealização e organização
Eucanaã Ferraz e Bruno Cosentino



[Programação]

Oficina irritada reunirá dezoito importantes nomes da poesia contemporânea brasileira. Diferentes gerações, percursos diversos e seus modos singulares de ver e escrever estarão em diálogo por três dias em seis encontros. Em vez do colóquio em vasto auditório, optou-se pelo pequeno formato, propício à discussão e à abordagem crítica de um gênero que nunca deixou de criar momentos altos de nossa literatura e que, sem cessar, busca responder às questões estéticas, históricas, éticas e afetivas do presente.


Dia 7

E de súbito o bolo nos comeu
11:30 às 13:30
francisco alvim, paulo henriques britto, angélica freitas
mediadora: celia pedrosa

O largo armazém do factível
15:00 às 17:00
laura liuzzi, bruna beber, fabrício corsaletti
mediador: eduardo coelho


Dia 8

Conforme a inclinação de meu engano
11:30 às 13:30
antonio cicero, yasmin nigri, leonardo gandolfi
mediadora: celia pedrosa


A ausência é um estar em mim
15:00 às 17:00
ana martins marques, alice sant’anna, sylvio fraga neto
mediador: eduardo coelho

Dia 9

Sou eu a cidade, meu amor
11:30 às 13:30
nicolas behr, alberto martins, rafael zacca
mediador: eduardo coelho

A palavra a lebre
15:00 às 17:00
marília garcia, andré vallias, marcos siscar
mediadora: celia pedrosa


[Sobre os participantes]
Alberto Martins, escritor e artista plástico, nasceu em Santos em 1958 e trabalha como editor em São Paulo. É autor, entre outras obras, dos livros de poemas Cais (2002), Em trânsito (2009) e da novela Lívia e o cemitério africano (2013), que recebeu o prêmio APCA de Melhor Romance do Ano.

Alice Sant'Anna nasceu em 1988 no Rio de Janeiro. Publicou Dobradura (7Letras, 2008), Rabo de baleia (Cosac Naify, 2013, prêmio APCA) e Pé do ouvido (Companhia das Letras, 2016). Seus livros foram reunidos no volume Aula de natação, lançado pela editora INCS, em Portugal, em 2017.

Ana Martins Marques é poeta de Belo Horizonte. É autora de A vida submarina (Scriptum, 2009), Da arte das armadilhas (Companhia das Letras, 2011), O livro das semelhanças (Companhia das Letras, 2015), Duas janelas (com Marcos Siscar. Luna Parque Edições, 2016) e Como se fosse a casa (com Eduardo Jorge. Relicário Edições, 2017). Recebeu vários prêmios literários, entre os quais o Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional e o terceiro lugar do Prêmio Oceanos.

André Vallias (1963) é poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa. Vem publicando regularmente poemas e traduções em diversas revistas brasileiras e internacionais. Foi curador de importantes mostras de poesia digital, entre as quais: p0es1e – digitale Dichtkunst (Annaberg-Buchholz, 1992) e POIESIS – entre pixel e programa (Rio de Janeiro, 2007). Publicou Heine, hein? – poeta dos contrários (Perspectiva, 2011), Totem (Cultura e Barbárie, 2014) e Oratório (Azougue, 2015). É editor da revista online www.erratica.com.br

Angélica Freitas (Pelotas, RS, 1973) é autora dos livros de poemas "Rilke Shake" (2007) e "Um útero é do tamanho de um punho" (2012, vencedor do prêmio APCA), e da graphic novel "Guadalupe" (2012), em parceria com o artista visual Odyr. Seus poemas apareceram em publicações como Inimigo Rumor, Poetry Magazine, Granta e Diario de Poesía. Em 2016, a tradução de "Rilke Shake" para o inglês, feita por Hilary Kaplan, recebeu o prêmio Best Translated Book Award (BTBA) nos Estados Unidos.

Antonio Cicero é membro da Academia Brasileira de Letras e estudioso da literatura clássica. Publicou ensaios sobre Homero e a cultura grega. É autor de livros sobre filosofia, literatura e artes, dentre os quais A poesia e a crítica (2017), Poesia e filosofia (2012) e Finalidades sem fim (2005). Poeta publicou, entre outros, Porventura (2012), ganhador do Prêmio ABL de Poesia. É também um dos mais reconhecidos letristas da música popular brasileira.

Bruna Beber nasceu em 1984, em Duque de Caxias (RJ), e vive em São Paulo. É poeta, tradutora e mestranda em Teoria e História Literária pela Unicamp. Estreou na poesia com a fila sem fim dos demônios descontentes (7Letras, 2006), e publicou também balés (Língua Geral, 2009), rapapés & apupos (7Letras, 2012), Rua da Padaria (Record, 2013) e Ladainha (Record, 2017). Aliado à literatura, realiza trabalhos em artes visuais.

Chico Alvim nasceu em Araxá, Minas Gerais, em 1938. Seu primeiro livro foi Sol dos cegos; depois vieram Passatempo; Dia sim dia não, com Eudoro Augusto; Lago, montanha; Festa; O corpo fora e Elefante (Companhia das Letras).

Fabrício Corsaletti nasceu em Santo Anastácio, no Oeste Paulista, em 1978, e desde 1997 vive em São Paulo. Formou-se em Letras pela USP e em 2007 publicou, pela Companhia das Letras, o volume Estudos para o seu corpo, que reúne seus quatro primeiros livros de poesia: Movediço (Labortexto Editorial, 2001), O sobrevivente (Hedra, 2003) e os então inéditos História das demolições e Estudos para o seu corpo. Desde 2010 é colunista da revista sãopaulo, do jornal Folha de S. Paulo, onde publica quinzenalmente crônicas e poemas.

Laura Liuzzi nasceu no Rio de Janeiro em 1985. Seu primeiro livro de poesia, Calcanhar (7Letras), foi publicado em 2010. Em 2014 publicou Desalinho (Cosac Naify). Lançou Coisas, um minilivro, pela editora 7Letras na FLIP 2016.

Leonardo Gandolfi é poeta e professor de literatura portuguesa da Universidade Federal de São Paulo. Autor dos livros No entanto d'água (2006), A morte de Tony Bennett (2010) e Escala Richter (2015). Organizou a antologia O coração pronto para o roubo (2018), com poemas de Manuel António Pina.

Marília Garcia nasceu no Rio de Janeiro em 1979. É tradutora e publicou, entre outros, Engano geográfico (7letras, 2012), Um teste de resistores (7letras, 2014) e Câmera Lenta (Companhia das letras, 2017), pelo qual ganhou o Prêmio Oceanos 2018.

Marcos Siscar nasceu em 1964 (Borborema-SP). Tem formação em literatura pela Unicamp e pela Universidade de Paris 8. É poeta, tradutor e professor da Unicamp. Publicou os livros de poemas Não se diz (1999), Metade da Arte (2003), O Roubo do Silêncio (2006), Interior via Satélite (2010) e Manual de flutuação para amadores (2015), entre outros. Tem livros traduzidos na Argentina, na França e na Espanha. Participa de antologias de poesia brasileira publicadas na Argentina, França, Portugal, Espanha, EUA, Bélgica, Inglaterra, Alemanha e Hungria. É tradutor de Tristan Corbière, Félix Fénéon, Michel Deguy e Jacques Roubaud. É também autor de vários livros de ensaio sobre poesia e teoria literária, entre eles, Poesia e crise (2010) e De volta ao fim (2016).

Nicolas Behr (Nikolaus von Behr) nasceu em Cuiabá, em 1958. Mora em Brasília desde 1974. Três anos depois lançou seu livrinho mimeografado, Iogurte com Farinha, o primeiro de muitos. A partir de 1980 passa a trabalhar como redator em agências de publicidade e se engaja no movimento ecológico. Em 1986 começa a trabalhar na FUNATURA – Fundação Pró-Natureza, onde fica até 1990, dedicando-se profissionalmente desde então ao seu antigo hobby: produção de espécies nativas do cerrado, através da Pau-Brasília viveiro eco.loja, ainda hoje em atividade. Em 2015 o Instituto de Letras da Universidade de Brasília instituiu o “Prêmio Nicolas Behr de Literatura”. Adora Brasília.

Paulo Henriques Britto nasceu no Rio de Janeiro em 1951. É tradutor e professor de tradução, literatura e criação literária da PUC-Rio, atuando na graduação e na pós-graduação. Publicou sete livros de poesia — Liturgia da matéria (1982), Mínima lírica (1989), Trovar claro (1997), Macau (2003), Tarde (2007), Formas do nada (2012) e Nenhum mistério (2018) — e um de contos, Paraísos artificiais (2004); estudos monográficos sobre as canções de Sérgio Sampaio (2009) e a poesia de Claudia Roquette-Pinto (2010); e o ensaio A tradução literária (2012). Traduziu mais de 110 livros, em sua maioria de ficção, mas também obras de poetas como Byron, Wallace Stevens e Elizabeth Bishop.

Rafael Zacca vive no Méier. É poeta e crítico. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor substituto de Teoria Literária na UFRJ. Ministra oficinas de criação literária na COART/UERJ. Publicou Kraft (2015, Cozinha Experimental), Mini Marx (2017, 7Letras), Mega Mao (2018, Caju) e A estreita artéria das coisas (2018, Garupa). É co-autor do livro de oficinas Almanaque Rebolado (2016, CMAHO). Como crítico, colabora com o Jornal Rascunho e com a Revista Escamandro.

Sylvio Fraga é compositor e poeta. Formou-se em economia pela PUC-Rio, dirigiu o Museu Antônio Parreiras e fez mestrado em poesia na NYU. Atualmente é Diretor Artístico da nova gravadora Rocinante. Seu mais recente livro de poesia é "Cardume" e em breve lançará seu terceiro disco, "Canção da cabra", com seu quinteto e Letieres Leite.

Yasmin Nigri é poeta e artista visual. Formou-se em bacharel e mestre em filosofia pela Universidade Federal Fluminense. Como doutoranda na Puc-Rio, também em filosofia, desenvolve uma pesquisa que pretende atualizar a teoria estética de Adorno visando a redignificação da crítica de arte. Integra a antologia 50 Poemas de Revolta (Cia das Letras, 2017). Bigornas, seu livro de estreia, foi publicado em 2018 pela Editora 34. Colabora com a Revista Caliban e possui um canal no youtube chamado Alokadostutoriais.

Celia Pedrosa é professora de Teoria da Literatura e Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense, onde coordena grupo de pesquisa sobre poesia contemporânea.

Eduardo Coelho é professor da Faculdade de Letras/UFRJ, onde atua no setor de Literatura Brasileira e no Programa de Pós-Graduação de Ciência da Literatura. Coordena o projeto Laboratório da Palavra, que faz parte do Programa Avançado de Cultura Contemporânea - PACC.



[Perguntas frequentes]

Quais são minhas opções de transporte/estacionamento para chegar ao evento?
Linhas de ônibus: TRONCAL 5 (Alto Gávea - Central – Via Praia de Botafogo), 112 (Rodoviária - Alto Gávea), 538 (Rocinha - Botafogo), 539 (Rocinha - Leme), ônibus executivo (frescão) Praça Mauá – Gávea.
Metrô: Integração Gávea
Estacionamento e bicicletário gratuitos, a saída é mediante entrega de ticket carimbado pela recepção.

Como posso entrar em contato com o organizador se tiver perguntas? Pelo e-mail imsrj@ims.com.br.

Qual é a política de reembolso? É permitido solicitar o reembolso integral até 7 dias antes da data de início do evento.

Preciso levar meu ingresso impresso para o evento? Não é necessário levar o ingresso impresso, apenas um comprovante de identidade e apresentar-se na recepção do IMS para check-in.

Posso atualizar as informações da minha inscrição? A atualização de informações pode ser feita até 1 dia antes do início do curso.

Minha taxa de inscrição ou o ingresso podem ser transferidos? A transferência da matrícula pode ser feita até 1 dia antes do início do curso. Após o início do mesmo, não é possível fazer a transferência.

O nome no meu ingresso ou na minha inscrição não coincide com o nome do participante. Há algum problema? Sim, é preciso que o nome da matrícula seja o mesmo de quem irá frequentar o curso. Caso tenha comprado o curso para outra pessoa, é possível fazer a transferência do mesmo até 1 dia antes do início do curso.

Quem tem direito a meia-entrada? Estudantes, professores e maiores de 60 anos têm 50% de desconto em todos os cursos, mediante apresentação de documento comprobatório no dia do evento.

O IMS emite nota fiscal? Sim. O IMS emite Nota Fiscal mensalmente referente aos valores das inscrições pagas naquele mês. Caso deseje a nota em seu nome, é imprescindível solicitar através do e-mail imsrj@ims.com.br no ato da inscrição encaminhando o comprovante e informando: nome e endereço completos e CPF. Alertamos que não será possível a emissão posterior ao mês de referência da inscrição.

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